Nossa Senhora da Piedade
Depois
Antes
A igreja de Nossa Senhora de Iguaçu era a freguesia mais importante e teve sua origem em 1699, e era localizada à margem direita do rio Iguaçu.
A freguesia de Iguaçu foi beneficiada economicamente pela Estrada Comércio que reativou o comércio e movimentos nos portos do Iguaçu.
Hoje, 300 anos depois, a torre do campanário é o que resta da bonita igreja que foi palco de grandes acontecimentos históricos.
Piedade do Iguassu
Teve grande importância econômica durante os séculos XVIII e XIX quando seu porto fluvial nas margens do rio Pilar era um dos pontos de início do "Caminho Novo" que ligava o porto do Rio de Janeiro com as Minas Gerais. Foi subordinada administrativamente à vila e ao município de Iguaçu, assim como à vila da Estrela.
A freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Iguaçu foi uma das mais antigas e prósperas do recôncavo da Guanabara. Sua sede localizava-se no atual bairro do Pilar em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, onde ainda se encontra a igreja de Nossa Senhora do Pilar erguida em 1720.
Hidra de Lerna
A Hidra de Lerna era uma serpente, com corpo de cachorro, com nove cabeças (uma das quais era parcialmente de ouro e imortal), que se reproduziam mal eram cortadas e exalavam um vapor que eliminava quem se encontrasse nas redondezas: homens, colheitas e rebanhos.
Segundo a tradição, o monstro fora criado num pântano, por Hera para que acabasse com Hércules e este acabou com a hidra cortando lhe as cabeças enquanto o seu sobrinho Iolau impedia a sua reprodução cauterizando as feridas do animal com tições em brasa, vindos do incêndio que ele havia provocado numa floresta próxima.
Hera enviou ajuda à serpente, um enorme caranguejo, mas Hércules pisou-o e o animal converteu-se na constelação de Caranguejo (ou Câncer).
A interpretação do mito é de que se trata de um rito aquático. A hidra com as cabeças, que renasciam, seria, na realidade, o pântano de Lerna, drenado pelo herói. As cabeças seriam as nascentes, que, enquanto não fossem estancadas, tornariam inútil qualquer drenagem.
São Bernadino
Fundação: século XVIII.Localiza-se na estrada São Bernardino, Nova Iguaçu, nas localidades de Vila de Cava e Tinguá, próxima à Reserva Biológica Fedredal do Tinguá.Situa-se em um outeiro, em cuja parte baixa do terreno, existiram construções como cavalariças, garagem para carruagens, estribaria, senzala, habitações para escravos domésticos e engenhos de cana e de mandioca.Sua construção terminou em 1875 e foi feita em estilo neoclássico. Seu primeiro proprietário foi o português Bernardino José de Souza e Melo. A fazenda produziu café, açúcar, aguardente, farinha de mandioca e extraiu muita madeira e exportou carvão.
Porto do Iguassu
O porto de Iguaçu, que se localizava nesse rio, foi o segundo mais importante porto fluvial do Estado do Rio de Janeiro, especialmente entre 1830 e 1860. Exportava-se principalmente café, feijão, farinha e tapioca, além de outros produtos, produzidos no próprio município de Iguaçu (hoje Nova Iguaçu) e também nos municípios de Vassouras, Valença e Paraíba do Sul (que abrangiam os vários municípios atualmente existentes na região). A província deMinas Gerais também utilizava o porto, que ficava no final da Estrada Real do Comércio.
Contudo, com o tempo, o rio Iguaçu perdeu sua importância estratégica. A ocupação econômica da baixada Fluminense derrubou as matas nativas, o que causou o assoreamento dos rios e a diminuição de sua vazão. Os rios assoreados facilitaram a propagação de mosquitos e endemias de malária no final do século XIX. Com isto, as antigas povoações ao lado de portos como os de Iguaçu e Pilar do Iguaçu ficam pouco povoadas, a tal ponto que até a cidade de Iguaçu mudou-se de seu antigo local perto do rio Iguaçu para um outro perto da Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Estrada de Ferro Central do Brasil), passando então a chamar-se cidade de Nova Iguaçu. Finalmente, a criação da Estrada de Ferro Dom Pedro IIeliminou a utilização do rio Iguaçu como via de transporte.
1855 é inaugurada a estrada de ferro D.Pedro II e o café passa a ser transportado de trem.
Cemitério dos Escravos
- O cemitério fica no cume de uma elevação para o enterro de negros e escravos ainda está em atividade. O cemitério dos homens bracos está desativado e em ruínas.
- No Brasil os cemitérios eram utilizados somente para enterrar escravos e indigentes, que muitas vezes eram enterrados em valas comuns.
- Surgiram no século XIX os cemitérios protestantes(Cemitérios dos Ingleses).
- Os católicos não eram enterrados, eram sepultados nas igrejas que pertenciam.
Fazendo são Bento
Foi o marco inicial da colonização no Vale do rio Iguaçu, originando-se a partir da doação de terras ao Mosteiro de São Bento pela Marquesa Ferreira, em 1596.
Inicialmente, os monges beneditinos ergueram uma capela dedicada a Nossa Senhora das Candeias. No século XVIII, as terras passaram para as mãos da irmandade de N.Sra. do Rosário dos Homens Pretos.
A casa grande foi construída anexa à capela entre 1754 e 1757, constituindo um convento para abrigar padres em descanso ou afastados do sacerdócio. Era também sede da grande fazenda de São Bento, cuja atividade econômica baseava-se na produção de farinha e fabricação de tijolos.
Em 1921, o terreno foi desapropriado para sediar uma colônia agrícola.
Em 1993, a capela desabou.
Interessante trabalho! A baixada é berço de grande marco da história brasileira e muito pouco explorada. Somente um adendo: A Capela da antiga Fazenda São Bento foi reconstituída e hoje funciona abrigando comunidade católica com celebração de missas dominicais. O sino secular foi recuperado e reinstalado na torre da capela. Quanto ao casarão, veicula-se informação por populares locais de que a Rede Globo comprometeu-se a se envolver com a restauração do casarão, porém, quando após início e a retirada do acervo que existia foi abandonada a restauração. A PUC mantém em uma unidade construída dentro da área da antiga fazenda uma unidade de ensino superior, pós gradução e cursos de extensão
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