caminho do ouro
Pertence os alunos : Ana Beatriz , Thaís Lima , Mayara Souza e Lucas Araujo .
sábado, 9 de julho de 2011
Baixada ( Filosofia & Sociologia )
A Baixada Fluminense foi muito influente no comércio de café , ouro , cana de açúcar e etc. Aqui se localizava uma grandes mercadorias , mais atualmente os patrimônios foram deixados de lados e agora apenas restam ruínas , em Minas Gerais o seu patrimônio comparando com aqui é muito mais valorizada e preservada do que na Baixada.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Baixada Caminho do Ouro ( História )
Nossa Senhora da Piedade
Depois
Antes
A igreja de Nossa Senhora de Iguaçu era a freguesia mais importante e teve sua origem em 1699, e era localizada à margem direita do rio Iguaçu.
A freguesia de Iguaçu foi beneficiada economicamente pela Estrada Comércio que reativou o comércio e movimentos nos portos do Iguaçu.
Hoje, 300 anos depois, a torre do campanário é o que resta da bonita igreja que foi palco de grandes acontecimentos históricos.
Piedade do Iguassu
Teve grande importância econômica durante os séculos XVIII e XIX quando seu porto fluvial nas margens do rio Pilar era um dos pontos de início do "Caminho Novo" que ligava o porto do Rio de Janeiro com as Minas Gerais. Foi subordinada administrativamente à vila e ao município de Iguaçu, assim como à vila da Estrela.
A freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Iguaçu foi uma das mais antigas e prósperas do recôncavo da Guanabara. Sua sede localizava-se no atual bairro do Pilar em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, onde ainda se encontra a igreja de Nossa Senhora do Pilar erguida em 1720.
Hidra de Lerna
A Hidra de Lerna era uma serpente, com corpo de cachorro, com nove cabeças (uma das quais era parcialmente de ouro e imortal), que se reproduziam mal eram cortadas e exalavam um vapor que eliminava quem se encontrasse nas redondezas: homens, colheitas e rebanhos.
Segundo a tradição, o monstro fora criado num pântano, por Hera para que acabasse com Hércules e este acabou com a hidra cortando lhe as cabeças enquanto o seu sobrinho Iolau impedia a sua reprodução cauterizando as feridas do animal com tições em brasa, vindos do incêndio que ele havia provocado numa floresta próxima.
Hera enviou ajuda à serpente, um enorme caranguejo, mas Hércules pisou-o e o animal converteu-se na constelação de Caranguejo (ou Câncer).
A interpretação do mito é de que se trata de um rito aquático. A hidra com as cabeças, que renasciam, seria, na realidade, o pântano de Lerna, drenado pelo herói. As cabeças seriam as nascentes, que, enquanto não fossem estancadas, tornariam inútil qualquer drenagem.
São Bernadino
Fundação: século XVIII.Localiza-se na estrada São Bernardino, Nova Iguaçu, nas localidades de Vila de Cava e Tinguá, próxima à Reserva Biológica Fedredal do Tinguá.Situa-se em um outeiro, em cuja parte baixa do terreno, existiram construções como cavalariças, garagem para carruagens, estribaria, senzala, habitações para escravos domésticos e engenhos de cana e de mandioca.Sua construção terminou em 1875 e foi feita em estilo neoclássico. Seu primeiro proprietário foi o português Bernardino José de Souza e Melo. A fazenda produziu café, açúcar, aguardente, farinha de mandioca e extraiu muita madeira e exportou carvão.
Porto do Iguassu
O porto de Iguaçu, que se localizava nesse rio, foi o segundo mais importante porto fluvial do Estado do Rio de Janeiro, especialmente entre 1830 e 1860. Exportava-se principalmente café, feijão, farinha e tapioca, além de outros produtos, produzidos no próprio município de Iguaçu (hoje Nova Iguaçu) e também nos municípios de Vassouras, Valença e Paraíba do Sul (que abrangiam os vários municípios atualmente existentes na região). A província deMinas Gerais também utilizava o porto, que ficava no final da Estrada Real do Comércio.
Contudo, com o tempo, o rio Iguaçu perdeu sua importância estratégica. A ocupação econômica da baixada Fluminense derrubou as matas nativas, o que causou o assoreamento dos rios e a diminuição de sua vazão. Os rios assoreados facilitaram a propagação de mosquitos e endemias de malária no final do século XIX. Com isto, as antigas povoações ao lado de portos como os de Iguaçu e Pilar do Iguaçu ficam pouco povoadas, a tal ponto que até a cidade de Iguaçu mudou-se de seu antigo local perto do rio Iguaçu para um outro perto da Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Estrada de Ferro Central do Brasil), passando então a chamar-se cidade de Nova Iguaçu. Finalmente, a criação da Estrada de Ferro Dom Pedro IIeliminou a utilização do rio Iguaçu como via de transporte.
1855 é inaugurada a estrada de ferro D.Pedro II e o café passa a ser transportado de trem.
Cemitério dos Escravos
- O cemitério fica no cume de uma elevação para o enterro de negros e escravos ainda está em atividade. O cemitério dos homens bracos está desativado e em ruínas.
- No Brasil os cemitérios eram utilizados somente para enterrar escravos e indigentes, que muitas vezes eram enterrados em valas comuns.
- Surgiram no século XIX os cemitérios protestantes(Cemitérios dos Ingleses).
- Os católicos não eram enterrados, eram sepultados nas igrejas que pertenciam.
Fazendo são Bento
Foi o marco inicial da colonização no Vale do rio Iguaçu, originando-se a partir da doação de terras ao Mosteiro de São Bento pela Marquesa Ferreira, em 1596.
Inicialmente, os monges beneditinos ergueram uma capela dedicada a Nossa Senhora das Candeias. No século XVIII, as terras passaram para as mãos da irmandade de N.Sra. do Rosário dos Homens Pretos.
A casa grande foi construída anexa à capela entre 1754 e 1757, constituindo um convento para abrigar padres em descanso ou afastados do sacerdócio. Era também sede da grande fazenda de São Bento, cuja atividade econômica baseava-se na produção de farinha e fabricação de tijolos.
Em 1921, o terreno foi desapropriado para sediar uma colônia agrícola.
Em 1993, a capela desabou.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Principais pontos turisticos da baixada fluminense ( Geografia )
Fazenda São Bernardino
A Fazenda São Bernardino está localizada nas localidades de Cava e Tinguá, próxima à Reserva Biológica. Sua construção terminou em 1875 e foi feita em estilo neoclássico. Seu primeiro proprietário foi o português Bernardino José de Souza e Melo. A fazenda produziu café, açúcar, aguardente, farinha de mandioca e extraiu muita madeira e exportou carvão. Foi tombada pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1951, no Livro de Belas Artes. Hoje ela está em ruínas, pois foi vítima de um incêndio na década de 80. A Grande Casa situa-se num outeiro e, na parte mais baixa do terreno, existiram construções como cavalariças, garagem para carruagens, estribaria, senzala, habitações para escravos domésticos e engenhos de cana e de mandioca.
Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu
Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu
Logo que passou a ser explorado, o ouro das Minas Gerais era levado por terra até o porto de Paraty e daí, por via marítima, até a cidade do Rio de Janeiro, de onde seguia para Portugal. Como a rota do litoral entre Paraty e o Rio de Janeiro era infestada por corsários e piratas, foi necessário a abertura de caminhos terrestres mais curtos e seguros para trazer o ouro das Minas Gerais até o Rio de Janeiro.
No século XVII Garcia Rodrigues Paes ligou Paraíba do Sul ao porto do Pilar do Iguaçu para o escoamento do ouro trazido de Minas Gerais. Essa ligação foi chamada Caminho do Pilar ou, mais comumente, Caminho Novo das Minas, pois substituiu o antigo Caminho de Paraty. Do rio Pilar, podia-se navegar até o rio Iguaçu, que tem sua foz no interior da baía de Guanabara, área com fortificações e mais protegida dos ataques de piratas e corsários.
Posteriormente foram também abertos o Caminho da Terra Firme e a Variante do Proença, visando facilitar o escoamento do ouro, já que o trânsito no Caminho do Pilar tinha diversos problemas. Com a redução de seu uso, o Caminho Novo logo passou a ser chamado de Caminho Velho.
O arraial de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu (à época grafava-se Iguassú) nasceu ao redor de um porto fluvial nas margens do rio Iguaçu. Em 1699, a localidade já tinha uma capela curada. Na época do Marquês do Pombal, em 1750, foi elevada à categoria de freguesia. O Porto de Piedade de Iguaçu prosperou em razão da intensa movimentação dos tropeiros pelo Caminho Novo.
Vila de Iguaçu
Até o início do século XIX, Piedade do Iguaçu tornou-se o principal povoado da região, mas era dependente administrativa e politicamente da cidade do Rio de Janeiro, embora já demonstrasse um bom desenvolvimento econômico, além do aumento da população e do crescimento do comércio.
Os povoados da região concentravam-se principalmente às margens dos rios, mas também havia alguns nos entroncamentos das estradas. Piedade do Iguaçu cresceu ainda mais com a abertura da Estrada Real do Comércio, primeira via aberta no Brasil para o escoamento do café do interior do país.
Graças à Estrada Real do Comércio e às ótimas condições para a criação de um entreposto comercial, foi necessária a criação de um município. Em 15 de janeiro de 1833, portanto, foi criada a vila de Iguaçu a partir de decreto assinado pelo regente Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, em nome do Imperador Dom Pedro II. Em 29 de julho do mesmo ano, foi instalada a Câmara dos Vereadores, com sete representantes.
O novo município foi formado pelas freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu (definida como capital do município), Santo Antônio de Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar, São João de Meriti e Nossa Senhora da Conceição do Marapicu. Inicialmente, a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Inhomirim também faria parte, contudo os moradores desse distrito não aceitaram a incorporação, especialmente devido à distância.
A Assembleia Legislativa da província do Rio de Janeiro extinguiu o município de Iguaçu em 13 de abril de 1835 (Lei nº 14), mas o restaurou em 10 de dezembro de 1836 (Lei nº 57), já sem a freguesia de Inhomirim. Em 1846 o município ainda perdeu mais uma parte de seu território ao ser criada a vila da Estrela, que assumiu a freguesia do Pilar.
Cemitério de Nossa Senhora do Rosário
No mesmo local existe o antigo cemitério de Nossa Senhora do Rosário de 1875. O cemitério que fica no cume de uma elevação servia para enterro de negros e escravos; ainda está em atividade. O cemitério dos homens brancos está desativado e em ruínas.
No Brasil colonial, os cemitérios eram utilizados somente para enterro de escravos e indigentes, que muitas vezes eram enterrados em valas comuns. Surgiram no início do século XIX alguns cemitérios de protestantes, geralmente chamados de Cemitérios dos Ingleses. Os católicos ricos nunca eram enterrados, eram sepultados dentro das igrejas administradas a irmandade religiosa a que pertenciam.
Um Decreto do Governo proibiu, a partir de 1840, sepultamentos dentro de igrejas. Por isso foram criados os primeiros cemitérios para atender católicos ricos. No caso da freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, já havia um cemitério de escravos na colina de um morro (ainda em atividade), sendo construído um cemitério (campo santo) para os católicos ricos ao lado da igreja matriz.
Porto do Iguaçu
Fundação: século XVII.
Localizado no início da Estrada Real do Comércio, as ruínas do porto atualmente estão dentro das terras de uma fazenda, no sítio arqueológico do Iguaçu Velho, próximo a torre sineira da igreja matriz de Nossa Senhora da Piedade.
Era o porto fluvial de Piedade do Iguaçu, onde a produção agrícola da região e o ouro de Minas Gerais e Goiás eram embarcados em faluas ou chalanas.
Estrada do comércio Real
Começava em Iguaçu Velho, subia a serra do Tinguá, cortava a atual Reserva Biológica Federal do Tinguá passando pela freguesia de Santana das Palmeiras (atualmente em ruínas), chegava em Miguel Pereira e descia até terminar no porto de Ubá, atual distrito de Andrade Pinto, em Vassouras, nas margens do rio Paraíba do Sul.
Foi muito utilizada para escoamento do café produzido no médio vale do Paraíba do Sul nos meados do século XIX.
A parte conservada é tombada pelo IPHAN.
Ferrovias
A antiga ferrovia Rio D’Ouro e as estações de trem de Vila de Cava, Tinguá, Rio D’Ouro e Jaceruba são tombadas pelo INEPAC
Igreja de Santo Antônio da Prata
Antigo nome: Orago de Jacutinga.
Fundação: Século XVIII.
Localizada na Estrada Dr. Plínio Casado, no bairro da Prata, próxima às margens da rodovia Presidente Dutra, em local histórico.
Apesar de multissecular, é a terceira igreja erigida para servir como igreja matriz da antiga freguesia de Santo Antônio de Jacutinga.
Em 1711, a antiga matriz foi transferida do centro de Belford Roxo (Calhamaço) onde situava-se a primeira igreja, para o atual bairro da Prata (a 3,3 km de distância ou 1/2 légua) onde foram eretas a segunda igreja e a atual.
A igreja atual foi erigida em terreno adjacente do mesmo sítio onde fora construída a segunda igreja, que ruiu. A Capela-mor foi concluída em 1785 e a torre sineira teve sua construção terminada em 1791.
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